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Biblioteca Virtual |
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Trabalhos
adicionados em 2020
DANÇAR
A VIDA - A DANÇA ENQUANTO ESTRATÉGIA
EM REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL
Márcia Leandra Ferreira Santos
ESPAÇO
DA ALMA: ESPAÇO BIOCÊNTRICO
Márcia Weissheimer
Trabalhos adicionados em 2014
O
FILTRO DOS SONHOS NO TEMPLO DAS Á-GUAS.
UMA VIVENCIA DE TRANSCENDÊNCIA
Virgínia Sedrez Amaral
Trabalhos adicionados em 2012
FOUCAULT
NA EDUCAÇÃO:
FERRAMENTAS ANALÍTICAS PARA A PRÁXIS
EDUCACIONAL HOJE
Kelin Valeirão
GUARDIÕES
DA PRAIA - GUARDIÕES DA VIDA
Aline Andressa dos Santos e Eni A. S. Spode [Organizadoras]
EDUCAÇÃO
PELA TRADIÇÃO DE MATRIZ AFRICANA
E A EDUCAÇÃO BIOCÊNTRICA
Teresa R de Lucena
O
CONCEITO DE SAÚDE EM BIODANZA NORMAL OU
INTEGRADO?
Stella Bittencourt
ACORDE
MULHER: O FAZER E O SER NO UNIVERSO FEMININO
NO PROCESSO DE GRUPO - PRINCÍPIOS ÉTICOS
DE GRUPO DENTRO DA EDUCAÇÃO BIOCENTRICA
Cleusa Prates
BIODANZA
E O OLHAR
Valmira Nair de Sousa
NACIMIENTO CON AMOR”
PARTO MAMIFERIZADO Y CRIANZA COMO ANTESALA DE
LA EDUCACION BIOCENTRICA
Rosabel Lacoma
SEMINÁRIO:
BIODANZA NO CONTEXTO HISTÓRICO
E ANTROPOLÓGICO DA DANÇA
Lilian Rocha [Facilitadora Didata]
Trabalhos adicionados em 2011
A
ecologia do homem
Carlos Manuel Dias, Facilitador Didata
A
Grande Viagem - Uma experiência de Biodanza
e Tarô
Andréia Vasques
Autorregulación
organísmica
Carlos Perez Marcos
Biodanza
y arteterapia
Gladys Lydia Blanco
Biodanza
y chakras
Josebe Santana
Biodanza:
instrumento para la creación de la nueva
humanidad
Roberto García Rodríguez
Biodanza
e trascendenza
Daniela Scardia
Caminar
por la vida
Yolanda Gutiérrez Gutiérrez
Camino
caminantes peregrinos de la vida
María Jesús Plagaro
Construyendo
la familia biocentrica
Rosa Maria Maña
De
la palabra al gesto
Ana Mari Sousa Sousa
Drogas
adicciones y biodanza
Jordi Ballvé Coma
El
lenguaje de la emocion
Lola Hernando
El
lenguaje del sentir
Juan Jesus Aparicio Franco
El
silencio el encuentro y la Biodanza
Felicidad Martín Fernandez
El
tacto, los sentidos y el sentir
Juan Manuel Rubio Luelmo
Fisiologia
para facilitadores de biodança
Elena Subijana
Gimnasia
música y cosas de Dios
Montserrat Grau Mateu
Guía
práctica para empezar a facilitar Biodanza
Maria Rosa Janoher Batalla
Hablamos
de muerte
Teresa Vázquez
La
danza del água
Áurea García Flórez
La
identidad a través del espejo
Aline Eick da Cruz
La
Caricia
Silvia Cayuela Mulet
La
rueda su centro mi centro.
Eva Hinojosa
La
voz emocional
Tuco Nogales
Las
relaciones através de la Biodanza
Ana Jódar Mata
O
trabalho do homem é um componente privilegiado
de sua identidade
Jonathas Gomes de Medeiros
Pensando
a morte e a vida na ótica da Tanatologia
e Biodanza
Renata Tonon Bittencourt
Posiciones
generatrices y otras formas de lenguaje corporal
y gestual
Joan Caparrós Hernández
Principio
Biocentrico y Progresividad
Vicenta Gimeno Lluch
Progressividad
Fernando Eick Da Cruz
Reencuentro
con el amor de la vida
Karmen Díez González
Rescatar
lo femenino a traves de biodanza
Arantxa Sabando
Oroz
Um
novo olhar sobre ‘’velhas’’
e ‘’novas’’ praticas de
ensino em saúde utilizando o sistema biodanza
como base referencial
Geny Aparecida Cantos
Viver
e Emocionar-se. A conexão entre a Vida,
as Emoções e a Saúde
dentro de uma visão Biocêntrica
Maurizio Tetti
Voz
e poesia: a linguagem poética da Biodanza
Lilian Rose Marques da Rocha
Watsu,
Halliwick e Biodanza, um elo entre o aprendizado
e o prazer.
Relatos de uma vivência com dados preliminares
de uma população com doenças
crônicas
Maria Edinéia da Rocha
Yo
me pregunto
Leila Venere
Abaixo listas de filmes, livros
e resenhas. |
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-
Teoria da Biodança tomo 1 |
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-
Teoria da Biodança tomo 2 |
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-
A Corporação |
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-
Edgar Morin |
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-
Lista completa de filmes |
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Lista completa de livros |
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-Bibliografia
Biocêntrica |
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Monografias
-
A Educação Biocêntrica nas
Organizações e no Banco do Nordeste
Francisco de Assis Morais Sobrinho
-
Voz e poesia: a linguagem poética da biodanza
Lilian Rose Marques da Rocha
- El
sujeto sin esencia: Elementos sociológicos
para una revisión del concepto de subjetividad
en la teoría de Biodanza
Natalio Pagés
Dissertações
- Criatividade
e Biodanza: a trama que qualifica as relações
entre crianças
Suzana Pazinatto
Teses
-Sessinon
de Biodanza en Residencia de ancianos privada
Teresa Piñero
Normas para publicações
Acesse aqui as normas para publicações
no site do Pensamento Biocêntrico
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OUTRAS SUGESTÕES DE
FILMES
Importante: Os títulos aqui citados são
apenas sugestões, ou seja, não é
obrigatória a visualização
dos mesmos. Vale citar que são uma ótima
escolha para quem quiser buscar mais e ter alguns
“bons momentos filosóficos”.
De acordo com o livro Pensando melhor - Iniciação
ao Filosofar de Angélica Sátiro
e Ana Míriam Wuensch, apresentamos algumas
dicas que ajudarão a "ler" um
filme e a descobrir, filosofando, o que está
por detrás de "sombras" e projeções
do escurinho do cinema.
“O que vale a pena observar num filme:
- As intenções do diretor: quem
é o diretor? que outros filmes ele fez?
o que pretende nos mostrar (no todo ou em parte):
beleza, denúncia, reflexão sobre
um tema, emoção, uma história
real...
- Os recursos mais explorados: desempenho dos
atores; música, imagens,recursos tecnológicos
(efeitos especiais);
- O conteúdo: o que as mensagens, diálogos
e o filme como um todo querem nos dizer? Como
uma imagem reforça ou modifica o sentido
de um diálogo? Há uma idéia
ou valores sendo transmitidos pelo filme (de que
maneira e que cenas provam isso?)
- A qualidade: poder dizer se é um bom
filme? Que elementos justificam nosso julgamento(ex:
pelas imagens,atores enredo,música, caracterização,
etc)
- A qualidade de sua interação com
o filme: que elementos favoreceram ou dificultaram
sua apreciação do filme? Ele trouxe-lhe
alguma contribuição? Fez-te pensar
sobre algo? Foi prazeroso assisti-lo?”
Indicações:
- Efeito Borboleta: (EUA, 2004).
Direção de Eric Bress e J. Mackye
Gruber. Suspense que teve como inspiração
a Teoria do Caos e apresenta questões sobre
o tempo e suas instâncias e sobre as conseqüências
que uma escolha pode acarretar em todo o restante
de nossas vidas.
- O filósofo, três mulheres e o amor:
(Alemanha, 1988). Direção de Rudolf
Thome. Comédia sobre a relação
entre a razão e paixão.
- Giordano Bruno: (Itália,1973). Direção
de Giuliano Montaldo. História da vida
do filósofo, astrônomo e matemático
Giordano Bruno. Conta sua vivência e de
sua época, dos conflitos científicos,
morais filosóficos e religiosos.
- A Língua das Mariposas: (Espanha,1999).
Direção de José Luís
Cureda. Apresenta como principal foco a relação
professor-aluno.
- Matrix: (EUA, 2004). Direção de
Andy Wachowski e Larry Wachowski. Filme riquíssimo
em questionamentos filosóficos levando-nos
a pensar sobre o que existe de verdadeiramente
real.
- O sentido da vida: (Inglaterra, 1983). Direção
de Terry Jones. Questões sobre controle
da natalidade, educação sexual,
capitalismo, existência de deus, mistério
do universo, morte, etc, apresentadas com a ironia
de quem pensa mas não assume a reflexão
sobre a vida.
- O Som do Trovão: (EUA, 2006). Direção
de Peter Hyams. Trata de questões sobre
o tempo.
- A Vida dos Outros: (Alemanha, 2008). Direção
de Florian Von Donnersmarck. Filme que apresenta
sob o ponto de vista político como uma
ideologia pode influenciar a vida das pessoas.
- Waking Life : O despertar da vida: (EUA, 2002).
Direção de Richard Linklater. Animação
baseada em idéias de Platão, Aristóteles,
Nietzsche e Jean Paul Sartre. Apresenta diversas
discussões filosóficas e religiosas.
- Ao Mestre com Carinho: (Inglaterra, 1967). Direção
de James Clawel. No meio dos anos 1960, um professor
negro inicia na carreira lecionando para uma turma
de adolescentes rebeldes - e por vezes racistas
- numa escola pública da periferia de Londres.
Com seu jeito ora autoritário ora paternal,
ele conquista aos poucos o respeito e a admiração
da turma.
- Escola da Vida: (Canadá/EUA, 2005). Direção
de Willian Dear. Mesmo diante do clichê
da competição e da inveja que acabam
permeando a trama, vale conferir a didática
do professor protagonista.
- Mentes perigosas: (EUA, 1995). Direção
de John N. Smith. O filme retrata a realidade
de uma professora que leciona numa escola cujos
alunos são considerados problemáticos.
- Sociedade dos Poetas Mortos: (EUA, 1989). Direção
de Peter Weir. Filme que passou a ser um paradigma
para se pensar o professor em luta contra padrões
tradicionais de educação e contrapõe
o desejo de liberdade e a alegria de viver aos
rígidos códigos de conduta que regem
as instituições educacionais mais
arcaicas.
- O sorriso de Monalisa: (EUA, 2003). Direção
de Mike Newell. Uma professora serve de inspiração
para suas alunas, após decidir lutar contra
normas conservadoras do colégio em que
trabalha.
- The Wall: (EUA, 1982). Direção
de Alan Parker. Musical realizado pela banda inglesa
Pink Floyd, com roteiro do vocalista e baixista
da banda, Roger Waters. Através deste musical,
é possível pensar criticamente sobre
a Teoria Tradicional de Ensino. Destaque para
a música Another Brick in the Wall.
Referências Bibliográficas:
- SÁTIRO, Angélica; WUENSCH, Ana
Míriam. Pensando Melhor: Iniciação
ao filosofar. São Paulo: Saraiva, 2003.
- www.cineplayers.com . Acesso em 30/08/08.
- DIMENSTEIN, Gilberto. Cidadão de papel:
a infância, a adolescência e os direitos
humanos no Brasil. São Paulo: Ática,
2005.
- http://www.adorocinema.com.br. Acesso em 06/09/08.
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FILMES PARA REFLEXÃO E APROFUNDAMENTO
O ponto de mutação
- Bernt Capra
Quem somos nós? - William Artnt, Betsy Chasse
e Mark Vicent
Sonhos - Akira Kurosawa
Sangue sobre a neve - Nicholas Ray
Derzu uzala - Akira Kurosawa
Companhia dos lobos - Neil Jordan
2001 - uma odisseia no espaço - Stanley Kubrik
Hair - Milos Forman
A classe operaria vai ao paraiso - Elio Petri
Feios, sujos e malvados - Ettore Scola
Tiros em columbine - Michael Moore
Extremo sul - Mônica Schmiedt
O homem que virou suco - João Batista de
Andrade
Cidade de deus -Fernando Meireles |
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LIVROS |
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O
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BIOCÊNTRICO
Agostinho Mário Dalla
Vecchia
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A
EDUCAÇÃO INTEGRADA À VIDA
Analética e Visão Biocêntrica:
distinções e convergências
Agostinho Mário Dalla Vecchia
"Temos que resgatar o ato sagrado de ler"
(WAGNER, César)
Assim, com esta intencionalidade eu começo
a ler esta reflexão teórica vivencial
de meu amigo Agostinho.
Era uma manhã de segunda-feira, Que com sua
cor cinza convidava à intimidade, convidava
a mergulhar nestas suas vivências. A música
de fundo, o cheiro do café, levou-me a esse
"tempo ritual" do qual Wagner falou. A
emoção invadiu várias vezes
o meu coração.
Agostinho expõe a teoria da Educação
Biocêntrica, a qual toma como sua principal
referência o Princípio Biocêntrico.
Um princípio que se baseia na vida como o
centro de toda a existência no universo. Neste
princípio também convergem outras
águas teóricas, filosóficas,
pedagógicas, afluentes do mesmo grande Rio
da Vida.
A Visão Biocêntrica e a Filosofia Analética
são origináriasda realidade latino
americana, realidade marcada pelas desigualdades
sociais e as violências da classe dominante.
Tanto a Analética com a Visão Biocêntrica
compartilham semelhanças e diferenças.
A partir das distinções e das convergências
de suas visões Agostinho desenvolve um ensaio
de caracterização geral da Educação
Biocêntrica centrada sobre a afetividade.
Esta proposta pedagógica põe sua ênfase
na aprendizagem através do vínculo
afetivo, de um indivíduo em relação
com o outro e com o cosmo. Uma afetividade negada
através dos séculos. Ele nos mostra
a possibilidade de integrar na educação
o pensamento racional ao conhecimento vivencial
do coração, o que permite ao indivíduo
a sensação de potência, de estar
vivo, de ser pleno.
Gastón Andino
Facilitador Titular de
Biodança - Pelotas 2002
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Aplicação
da Metodologia Biodanza® com Grupo de Terceira
Idade
Rejane Marques Peixoto
Vivenciar e expressar
a afetividade e a alegria de viver contribuem efetivamente
para a saúde física e mental das pessoas.
Na terceira idade, isso adquire relevância
ainda maior.
A Biodanza® (criação de Rolando
Toro), estimula esse aprendizado por meio de uma
metodologia baseada em vivências. Este livro
busca mostrar como a sua prática propicia
esse aprendizado e contribui para o desenvolvimento,
a integração e a saúde do indivíduo
e do grupo onde ele se insere.
O livro desvenda o que é a Biodanza®
e sua história; mostra a situação
do idoso ao longo da história até
os dias de hoje; aborda também o envelhecimento
– tanto do ponto de vista biológico
como psicológico e sociológico –
e o aumento da longevidade, e relata a metodologia
empregada e os resultados obtidos pela autora ao
facilitar um grupo de idosos, durante mais de dois
anos no Centro de Saúde do IAPI, em Porto
Alegre. A experiência foi tão positiva
que resultou na criação do projeto
Ressignificando a Vida, para a RINACI.
O texto desse livro foi originalmente apresentado
pela autora como monografia para a conclusão
da Escola de Formação de Facilitadores
de Biodanza® Rolando Toro – Pelotas, atual
– sede Frater.
O livro tem um texto claro e pode servir como uma
introdução aos temas da Biodanza®,
terceira idade, melhoria de vida e desenvolvimento
pessoal.
Trata-se, contudo, de uma obra particularmente útil
aos que querem conhecer Biodanza®, aos iniciados
na prática e no ensino da Biodanza® e
aos profissionais que lidam com a terceira idade
e a área da saúde.
O primeiro capítulo, intitulado, O Idoso
começa abordando o envelhecimento populacional
mundial e o aumento da longevidade, depois os mesmos
aspectos na população brasileira e
a expectativa de vida. Depois de conceituar o idoso,
é feita uma retrospectiva de como eram vistos
os idosos na história da humanidade, o surgimento
do idoso como categoria social e dos Planos de Ação
Internacionais sobre o Envelhecimento com suas consequentes
implementações na esfera social, política
e econômica. Ainda neste capítulo define-se
envelhecimento e abordam-se seus três aspectos,
biológico, psicológico e sociológico,
citam-se as funções que diminuem,
se conservam e crescem com o envelhecimento e por
fim alguns benefícios da Biodanza® para
as pessoas mais velhas que tem chamado a atenção
de vários profissionais de Geriatria.
O segundo capítulo, intitulado Biodanza®,
conta como ela surgiu e a sua história se
confunde com a de seu criador Rolando Toro. Salienta-se
o papel do Brasil na Biodanza® e se faz referência
sobre a sua sistematização, difusão
e implantação nos diversos países
de cinco continentes. Esse capítulo apresenta
a teoria da Biodanza®, explicando o que ela
é, com os seus conceitos estruturais, os
seus poderes de transformação, o seu
modelo teórico e a sessão de Biodanza®.
Citam-se suas aplicações e aborda-se
a Biodanza® e ação social, já
que essa monografia relata a aplicação
da metodologia da Biodanza® num trabalho de
ação social.
O terceiro capítulo, Biodanza® com a
Terceira Idade, relata como surgiu esse grupo regular
de terceira idade no Posto de Saúde do IAPI
(agora Centro de Saúde do IAPI) de Porto
Alegre - RS, os objetivos, os recursos utilizados,
a aplicação e os resultados desta
metodologia com esse grupo, onde foram realizadas
quarenta sessões de Biodanza® num período
de dois anos e três meses (20/05/2004 a 17/08/2006).
E-mail: [email protected]
Editora da FURG, 2014.
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ÉTICA
- AFETIVIDADE E CUIDADO PELA VIDA
Agostinho Mário Dalla
Vecchia
Não podemos separar a noção
de ética da noção de valor.
Os valores que norteiam uma cultura determinam
uma postura que é traduzida em uma concepção
de ética.
Numa perspectiva antropocêntrica podemos
dizer que a ética é uma conseqüência
da cultura, fruto da civilização.
Ética é a coerência entre
valores e ações. Já em uma
perspectiva biocêntrica vamos perceber que
a coerência é muito mais uma condição
cósmica do que um fruto da civilização.
Vamos encontrar a vida se manifestando em todo
movimento cósmico, do micro ao macro, sendo
esta uma força organizadora, antientropica,
que se conduz amorosamente. A ética humana
é a vivência da ética cósmica.
A ética muda quando o valor central é
a vida e não o ser humano. Por que como
manifestação de vida compomos junto
com tantos outros a teia cósmica, e temos
o privilégio de alcançar, mesmo
que em parte, a consciência deste fato.
Ao ser humano cabe não só ser guiado
amorosamente, mas conhecer o amor e construir
a partir dele.
A Biodança nos lembra
que de nada nos vale os códigos de ética
se não vivemos a ética cósmica
a partir de nossos corações. Existe
um movimento cósmico , o universo está
em continuo movimento, com ritmos e variações,
pulsa como pulsam os nossos corações.
Dançar a vida é dançar o
amor, que é dançar a ética.
A Biodança aproxima as pessoas da ética
não por conceitos pré formados,
mas sim por vivências, que geram conceitos
próprios. Muitas vezes quem vive a dança
da vida não sabe o significado da palavra
ética, mas descobre que pode amar e cuidar
a si e ao mundo.
Myrthes Gonzalez
Diretora da Escola
Rolando Toro de Formação de Facilitadores
Pelotas Outubro de 2000
PREFÁCIO
A preocupação fundamental
da Biodança é o cuidado pela vida
em todas as suas formas e manifestações.
Integralmente vivida a Biodança é
uma ética da vida.
A estrutura social, econômica, política
e cultural do "Ocidente" é anti-vida.
O desrespeito pelo solo, pela água, pelo
ar, pelas florestas, pelos animais é apenas
a superfície do isebereg de profundo desrespeito
pela vida humana. Pobreza, miséria, marginalidade,
exploração, exclusão política,
a sexualidade reduzida à pornografia, o
domínio e o controle do saber por minorias
privilegiadas, são efeitos de uma ordem
de relações sociais estabelecidas
sobre a idéia e a vivência de que
ser é dominar, ser proprietário.
O fenômeno da globalização,
nos seus aspectos negativos, revela a ampliação
e o aprofundamento das estratégias de exploração
e dominação a nível planetário.
O neo-liberalismo é a ideologia dominante
que propala a todos a idéia da liberdade
de competir e através de qualquer meio.
Não há valores, exigências
ou necessidades que justifiquem a relação
solidária, fraterna, amorosa. Para o sistema,
a virtude é ser egoísta. O erro
é ser solidário com os que sofrem,
os excluídos.
Tais níveis de interesse e insanidade precisam
ser confrontados pela construção
de uma forma aberta e sempre renovada de cuidado
pela vida. Não um cuidado que se expresse
só teoricamente, mas existencialmente,
acolhendo a vida em sua situação
e contexto histórico. Um cuidado que seja
nutrição, zelo, estímulo;
um cuidado que seja possibilidade de desfrutar
do prazer de viver; um cuidado que permita a máxima
expressão criativa de cada um e de cada
grupo; cuidado que facilite a integração
com a natureza, consigo, com o universo; um cuidado
que facilite a expressão da capacidade
de vida. Enfim, o cuidado pela emergência,
afloramento e amadurecimento da identidade de
cada um.
Pelotas 01.11.2000
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Projeto
Minotauro - Rolando Toro
A pessoa está cheia
de medos e tem, principalmente, medo do minotauro
que a ameaça nos labirintos misteriosos
de sua vida, interceptando-lhe os passos na aventura
em busca de uma consciência e plenitude
do próprio ser e destino. Precisamos todos
de uma Ariadne que, com seu fio salvador, nos
conduza às profundezas de nós mesmos.
Mas preci-samos, acima de tudo, de coragem, não
para matar, mas para integrar e conviver com os
minotauros que nos amedrontam. Sem este enfrenta-mento,
a felicidade e a alegria de viver não passarão
de um sonho frus-trado, de uma viagem interrompida
pela metade, de uma paisagem fas-cinante que jamais
será contemplada por quem dela é
peregrino e se-nhor.
Pesquisa e organização:
Fátima Pereira, Olga Nunes, Shrley Shram
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Fatos
e Retalhos: tecendo novas possibilidades
I – APRESENTAÇÃO
O objetivo desse panorâmico
e incompleto histórico da Biodança
na Bahia, não é a exaltação
propagandística de pessoas ou instituições,
como normalmente acontece com as "histórias
oficiais". A história que aqui apresentamos
se propõe a ser objetiva, na medida em
que se apóia em documentos escritos e testemunhos
daqueles que a viveram. É, antes de tudo,
uma história afetiva, pois visa o resgate
de ações, construções,
erros e acertos, que amadureceram os facilitadores
na Bahia e que podem contribuir para o crescimento
e fortalecimento do movimento Biodança
nos dias de hoje.
O presente texto, que recebeu a colaboração
de vários facilitadores que enviaram informações,
é um primeiro passo para a construção
de um projeto maior, não, somente em termos
de documentação e registro, mas
também de reunião e colaboração
afetiva e efetiva. Nesse sentido, ele deseja ser
provocador de reflexões sobre o nosso passado,
provocador de resgates em nossa memória
coletiva. E a todos os companheiros de jornada
que perceberem nestas linhas, lacunas ou desvios,
agradeceremos se trouxerem as suas contribuições.
Cremos que se juntos olharmos o passado, não
somente o reconstruiremos mais fielmente aos fatos,
mas também, aprenderemos lições
sobre a construção do futuro da
Biodança na Bahia.
"(...) O autor deste
livro busca pontos de convergência terapêutica
entre duas importantes técnicas de desenvolvi-mento
humano: Biodança e Análise Transacional.
Roberto Crema não se propõe a fundir
duas técnicas que possuem modelos teóricos
diferentes, senão buscar os aspectos em
que estas se complementam ou se reforçam.
Com freqüência os terapeutas que tentam
misturar técni-cas criam um produto híbrido,
espécie de hidra de nove cabeças,
sem coerência nem unidade. É por
este motivo que o livro de Roberto Crema constitui
um acontecimen-to de valor paradigmático
dentro dos meios terapêuticos. Com um profundo
conhecimento de ambas disciplinas, es-te autor
meditou sobre suas diferenças e semelhanças,
para logo deduzir os aspectos complementares.
O presente livro permite ao terapeuta não
formado nestas técnicas, reco-mendar ao
paciente um programa terapêutico apropriado
a sua situação.
(...) O livro que comentamos tem o mérito
de ser feito com beleza intelectual e profundos
conhecimentos de Bio-logia, Psicologia, Sociologia
e Antropologia. Ninguém tão capacitado
como seu autor para o trabalho interdisciplinar
e a elaboração cautelosa de análise
discriminativa.
Foi uma façanha poética vincular
estes dois irmãos - A. T. e Biodança
- sem atraiçoá-los. Foi também
um ato de amor, no qual o Logos aceitou a inspiração
de Eros."
ROLANDO TORO
A pessoa está cheia de medos
e tem, principalmente, medo do minotauro que a
ameaça nos labirintos misteriosos de sua
vida, interceptando-lhe os passos na aventura
em busca de uma consciência e plenitude
do próprio ser e destino. Precisamos todos
de uma Ariadne que, com seu fio salvador, nos
conduza às profundezas de nós mesmos.
Mas preci-samos, acima de tudo, de coragem, não
para matar, mas para integrar e conviver com os
minotauros que nos amedrontam. Sem este enfrenta-mento,
a felicidade e a alegria de viver não passarão
de um sonho frus-trado, de uma viagem interrompida
pela metade, de uma paisagem fas-cinante que jamais
será contemplada por quem dela é
peregrino e se-nhor.
Pesquisa e organização:
Fátima Pereira
Olga Nunes
Shrley Shram
HISTÓRIA DA BIODANÇA NA BAHIA
CONTEÚDO
I - Apresentação;
II - Rolado Toro
III - A Biodança
IV - A Biodança chega na Bahia
V - Criação e evolução
da Escola de formação
VI - Eventos do movimento Biodança na Bahia;
VII - Ação Social em Biodança
na Bahia
VIII- Produções Científicas
IX - Facilitadores da Bahia e Grupos Regulares
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Saúde Comunitária – pensar
e fazer
Este livro traz uma preocupação
maior, a de debater sobre o processo de construção
da saúde/doença na perspectiva da
Saúde Comunitária como práxis
de vida, libertação e cidadania.
Isto por entendermos a saúde como tema
de ecologia, democracia e justiça social,
uma questão a ser encarada no interior
da luta contra as desigualdades sociais, a destruição
da Natureza em nosso país e em favor da
eqüidade social e da ecologia.
A história da formação do
nosso povo e a situação atual da
sociedade brasileira, fecunda de possibilidades,
experiências e lutas, também marcada
pela herança colonial, escravista (índios
e negros) e classista, constituem o solo para
o debate sobre a Saúde Comunitária
e suas formas de atuação no Brasil
de Pindorama.
O que está presente nos capítulos
é fruto de experiências acumuladas,
estudos e reflexões construídas
na luta por um país democrático
e popular, no convívio com os movimentos
populares e na atuação em Psicologia
Comunitária, no que diz respeito a ensino,
pesquisa e extensão (cooperação)
no Curso de Psicologia da Universidade Federal
do Ceará, especificamente, no Núcleo
de Psicologia Comunitária – NUCOM
e no Laboratório de Estudos Sobre a Consciência
- LESC.
Ao longo do livro, trazemos diversos autores e
um olhar que reforçam nossa concepção
de Saúde Comunitária como práxis
de vida, libertação e cidadania,
a partir do Princípio Biocêntrico
e da Psicologia Comunitária. Procuramos
apresentar a saúde do ponto de vista epistemológico,
transitando pelo ideológico e teórico,
até chegar ao metodológico e técnico,
sempre situando o posicionamento vivencial, científico,
ético e político do autor.
O livro está dividido em três partes,
contendo, a primeira, capítulos que tratam
do marco geral que referencia a discussão
sobre Saúde Comunitária. Consta
a problematização da saúde
a partir do Princípio Biocêntrico
e das questões histórico-culturais
e sociais que a envolvem, aí entendendo
que, para a democratização da saúde
em nosso país, o SUS desempenha um papel
fundamental. Inclui, também, a primeira
parte, três outras análises que tratam
dos seguintes temas: uma determinada visão
da vida, sua abrangência e transcendência,
onde a vemos como referência maior do viver;
um olhar sobre a atividade humana como práxis
de vida, libertação e cidadania,
pelo fato de que nossa realidade social se funda
numa história de colonização,
dominação e violenta desigualdade
social, condições forjadoras de
subjetividades e terreno propício à
luta pela libertação; e a Psicologia
Comunitária tal como foi construída
no Ceará. Esses capítulos constituem
o pano de fundo que alicerça nossa concepção
de Saúde. A Parte II contém o núcleo
do livro – a Saúde Comunitária.
Trazemos, nessa segunda parte, uma determinada
concepção de Saúde Comunitária
que se ancora no enfoque biocêntrico da
saúde, no qual se integram a Visão
Biocêntrica e o Enfoque Sócio-Psicológico
da Saúde. Buscamos aí entender e
situar o principal usuário da saúde,
o papel do estresse no cotidiano da classe oprimida
e a possibilidade comunitária de enfrentamento
do distresse ou estresse continuado. Na terceira
parte do livro apresentamos uma proposta metodológica,
estratégias de ação e técnicas
de facilitação em Saúde Comunitária.
Finalizamos essa parte com uma forma de ver o
facilitador de grupos e as considerações
finais.
Esperamos que este livro possa contribuir com
o debate e a prática na atenção
primária em saúde, na proteção
social básica e junto aos movimentos populares,
bem como estimular a discussão sobre a
formação profissional em saúde
nos diversos cursos existentes para tal fim nas
nossas universidades públicas.
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Biodança – Identidade e Vivência
Ao longo de 18 anos venho trabalhando
nessa abordagem tão inovadora e revolucionária,
facilitando grupos e estudando sua estrutura teórica
e metodológica, sua prática e os
resultados de sua aplicação. Desde
a sua origem até hoje, foi submetida a
muitas modificações, mas mantém
a estrutura básica natural, eixo pelo qual
é aperfeiçoada.
O conjunto de conhecimentos de Biodança,
elaborado por seu criador, estabelece questões
novas e profundas que precisam ser debatidas.
Por isso mesmo, convidamos os leitores a uma reflexão
sobre uma dessas questões, presente neste
pequeno livro - A vivência como via de acesso
à identidade.
Meu interesse é aprofundar a questão,
contribuir com o trabalho de desenvolvimento da
Biodança e divulgar ao público uma
reflexão sobre identidade e vivência
a partir da Visão Biocêntrica.
Para situar o tema da vivência e da identidade,
apresentaremos primeiramente um capítulo
sobre uma Breve História da Biodança,
um capítulo sobre a Concepção
de Biodança proposta por seu criador e
uma reflexão acerca de sua especificidade,
além de um capítulo sobre Perceber
e Tecer a Vida, que trata da visão biocêntrica,
referência básica de nosso estudo
sobre a vivência e a identidade.
Em seguida apresentaremos os capítulos
sobre identidade, vivência e facilitação
da vivência biocêntrica.
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Educação Biocêntrica –
um movimento de construção dialógica
O presente livro reúne
05 importantes trabalhos que nos mostram o que
é a Educação Biocêntrica.
Pretendemos nele ampliar as nossas reflexões
teóricas e práticas, compartilhando
com todos os educadores biocêntricos as
nossas experiências vividas no Ceará
na construção deste conhecimento
crítico orientado pelo Princípio
Biocêntrico. Assim, pretendemos aumentar
cada vez mais a rede de relações
e conexões a serviço das funções
primordiais da vida e da construção
do conhecimento reflexivo, da educação.
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Educação Biocêntrica –
aprendizagem visceral e integração
afetiva
Entre os anos de 1994 e 1999,
como atividade de divulgação científica
da Escola Gaúcha de Biodança, o
organizador desta coletânea produziu e publicou
os Cadernos de Biodança.
Aquela publicação, que brevemente
será disponibilizada na Internet, tinha,
então, por objetivo a busca de um espaço
de di-vulgação das idéias
de Rolando Toro-Araneda, das bases teóricas
e conceitos fundamentais da Biodanza®, e de
resultados de tra-balhos de pesquisa ou ensaios
teóricos sobre este sistema de transformação
pessoal. Propunha-se ainda a abrir possibilidades
de intercâmbio de idéias e informações
entre os alunos de forma-ção docente,
os Facilitadores, a comunidade de Biodanza®
em geral, e todas as pessoas interessadas em nosso
movimento.
Em diferentes edições foram publicados
artigos relacionados com a Educação
Biocêntrica, proposta pedagógica
elaborada por Rolando Toro-Araneda, criador do
Sistema Biodanza®.
A Educação Biocêntrica considera
a Vida como valor su-premo, isto é, fundamenta-se
no Princípio Biocêntrico e, ao mes-mo
tempo, constitui-se numa metodologia, assim como
a própria Biodanza, para alcançar
a integração deste Princípio
Biocêntrico a uma filosofia de existência.
veja
mais sobre esse livro clicando aqui
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Psicologia Comunitária – Atividade
e Consciência
Este livro revela o intento
de problematizar a realidade comunitária
e buscar respostas válidas para algumas
questões em Psicologia Comunitária.
Não é um trabalho completamente
acabado, é algo que se abre a novos interrogantes.
Trata-se de um estudo específico, preocupado
com o problema da consciência dos moradores
da zona rural (como uma função psicológica
superior que se desenvolve mediante a atividade
instrumental e comunicativa dos indivíduos)
em termos de sua relação com a atividade
comunitária que, por sua vez, é
também um tema principal no estudo de comunidade
e rico de controvérsias e concepções
distintas.
Buscamos aqui ampliar uma discussão em
Psicologia Comunitária e nos Movimentos
Sociais, não considerada objetivamente,
mas que sabemos de sua importância para
a Psicologia Comunitária latino-americana
e para os movimentos sociais. Hoje, com a grande
difusão da obra de Paulo Freire e com a
presença cada vez maior, nos meios acadêmicos,
da obra de Lev Vygotski, é possível
entender a Psicologia Comunitária desenvolvendo-se,
também, por caminhos apontados por estes
autores. É a nossa intenção
e este livro vai, igualmente, nesse sentido.
A Psicologia Comunitária da Libertação
é uma exigência da realidade latino-americana,
por isso a nossa preocupação em
estudar a relação entre dois temas
de fundamental importância, tanto para essa
realidade como para a Psicologia.
O presente livro está dividido em duas
partes – uma teórica e outra empírica.
A Parte I inclui os seguintes capítulos:
o primeiro trata da Psicologia Comunitária
como enquadre teórico geral deste estudo
e o segundo trata sobre Comunidade. Nos dois buscamos
expor algumas de suas questões mais relevantes,
como a origem da Psicologia Comunitária
e do termo Comunidade, as concepções
principais e a concepção relativa
a este trabalho. Nos capítulos três
e quatro tratamos das categorias básicas
de nosso estudo, respectivamente, as categorias
“atividade” e “consciência”.
Com relação aos temas gerais, existem
importantes trabalhos nos Estados Unidos, Europa,
América Latina e Brasil, como mencionaremos
mais adiante. Quanto aos temas específicos
- atividade e consciência - discutiremos
primeiramente de um ponto de vista geral para,
a seguir, aprofundá-los no sentido da atividade
comunitária e da consciência pessoal.
Trataremos da atividade humana como conceito geral,
depois como categoria fundamental em Psicologia,
até chegar à concepção
de atividade comunitária e de sua análise
como importante meio para a compreensão
da consciência dos moradores de uma comunidade.
A seguir, nos dedicaremos à consciência,
analisando-a com relação aos problemas
que suscita, suas controvérsias e suas
concepções, especialmente aquelas
propostas pela Teoria Histórico-Cultural
da Mente (desenvolvimento dos processos psicológicos
superiores) e pela Educação Libertadora.
Por fim, mostraremos o papel da análise
do discurso no estudo da conciencia e a concepção
de consciência adotada neste trabalho.
A Parte II do livro trata de uma pesquisa realizada
em Matões, zona rural do Município
de Caucaia. Nesta parte, apresentaremos a problematização,
a metodología utilizada na coleta e análise
dos dados, a discussão e implicações
dos resultados e, finalmente, as conclusões
a que chegamos com relação aos resultados
da pesquisa.
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Psicologia Comunitária
no Ceará – uma caminhada
A presente obra intitulada Psicologia Comunitária
no Ceará, do Prof. Dr. Cezar Wagner de
Lima Góis, insere-se como uma contribuição
teórica e prática do papel e da
importância da Psicologia Comunitária
como uma área do conhecimento capaz de
analisar, interpretar e intervir nos movimentos
sociais e comunitários.
A trajetória profissional e pessoal de
Cezar Wagner vem sendo construída através
da sua valiosa contribuição como
teórico, no que se refere a sua incessante
busca por construir e sistematizar o saber psicológico
desde um enfoque da Psicologia Comunitária,
e como facilitador de processos humanos, através
da vinculação da teoria com a ação
prática. É exatamente por ter estes
enfoques que os seus escritos atraem ao leitor,
pois propiciam imediatamente um elo entre o conceito
e a sua aplicação.
O objetivo deste livro é mostrar um pouco
da história da Psicologia Comunitária
no Ceará, através da organização
de artigos que retratam os momentos e as fases
que dão corpo a tudo que se construiu neste
percurso urbano e rural da Psicologia Comunitária
e de sua contribuição para a estruturação
e implantação de políticas
públicas, como foi o caso do CMDS (Conselho
Comunitário de Desenvolvimento Sustentável)
e do planejamento estratégico e mobilização
social desenvolvido junto às Prefeituras.
A inserção da Psicologia Comunitária
nos diversos espaços sociais e comunitários
(associações, sindicatos, movimentos
religiosos, políticos, etc.) e governamentais
(prefeituras, governos, órgãos públicos,
programas sociais, etc.) é um fator importante
para despertar à população
e as autoridades sobre as contribuições
que a Psicologia Comunitária pode oferecer
e como vai ampliando a área de atuação
do psicólogo comunitário.
O compromisso social de transformação
da sociedade e a construção de sujeitos
comunitários e autônomos constituem
a base da Psicologia Comunitária, construída
a partir das demandas sociais do Bairro Nossa
Senhora das Graças do Pirambu e, por conseqüência,
da necessidade de teorizar esta prática.
Esse nascimento social e não teórico
da Psicologia Comunitária é o que
a diferencia de muitas outras áreas da
Psicologia e respalda o seu compromisso social.
Diante do cenário político e social
que vamos viver nos próximos anos, encontramos
um ambiente mais do que favorável para
a publicação e divulgação
desta obra como um instrumento que contribuirá
para o pensar e repensar de uma prática
social e comunitária que se distancia totalmente
do assistencialismo, que escraviza e empobrece
o homem, para uma atuação prática
libertadora que possibilita o despertar do sujeito
enquanto cidadão e construtor da sua própria
história, como ser coletivo e único,
através de uma visão dialética
da realidade, a qual influencia e é influenciado.
Profa. Dra.Verônica Morais Ximenes
Profa. Adjunta do Depto. de Psicologia da Universidade
Federal do Ceará
Coordenadora do Núcleo de Psicologia Comunitária
(NUCOM)
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O presente catálogo
é fruto de um trabalho realizado em 1980,
quando quase nada havia de sistematização
de exercícios, a não ser listas
esparsas sem relação com as linhas
de vivência.
Surgiu juntamente com o trabalho de organização
teórica da Biodança, quando somente
havia um material avulso e disperso na forma de
apostilas.
Os exercícios aqui apresentados foram criados,
em sua grande maioria, por Rolando Toro e Cecília
Luzzi, alguns por Carmelita Guimarães,
Cezar Wagner, Bernadete Lenza, Angela Ribas, Roberto
Crema, Ercília Orellana, Maria Lúcia
Pessoa, Ruth Cavalcante, Zulmira Bomfim, Almira
Rocha e outros facilitadores das décadas
de 70 e 80.
Quero deixar aqui o meu reconhecimento aos primeiros
f'acilitadores, que tanto contribuíram
com exercícios e músicas, e expressar,
também, meu carinho e admiração
às duas grandes fontes: Rolando Toro Arafieda
e Cecília Luzzi.
Não é um catálogo oficial
e nem definitivo, mas simplesmente um fruto de
amor e preocupação profissional
com a Biodança desde 1977.
Cezar Wagner de Lima Góis Facilitador Didata
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Noções de
Psicologia Comunitária
Construir a Psicologia Comunitária é
ter como objetivo contribuir com a construção
de sujeitos comunitários em uma luta por
identidade e autonomia pessoal e comunitária,
além de contribuir para a justiça
social e por uma sociedade democrática,
onde novas relações sócio-econômicas
forneçam condições para a
formação e desenvolvimento do indivíduo,
de um novo ser humano.
Os modelos teóricos em Psicologia são
quase todos elaborados a partir de estudos realizados
na classe média e na classe alta e, além
disso, grande parte originária dos países
desenvolvidos da Europa e da América do
Norte. Creio que a ideologia que subjaz a muitos
desses modelos e práticas é a mesma
que orientou a ação dos colonizadores
da América Latina, Ásia e África.
Não estamos com isso negando a validade
universal da pesquisa científica, mas sim
procurando demarcar a presença e a importância
da cultura e das variáveis específicas
dos diversos segmentos de uma sociedade de classes,
subdesenvolvida e explorada. Queremos alertar
e debater sobre a função social
e política da Psicologia Comunitária
e, particularmente, sua forma de ação
no Nordeste.
A reflexão e a prática contidas
nesse trabalho revelam uma necessidade e uma possibilidade
da Psicologia Comunitária estar presente
no esforço de transformação
das condições sócio-econômicas
e psicológicas da população.
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Noções de
Psicologia Comunitária
Construir a Psicologia Comunitária é
ter como objetivo contribuir com a construção
de sujeitos comunitários em uma luta por
identidade e autonomia pessoal e comunitária,
além de contribuir para a justiça
social e por uma sociedade democrática,
onde novas relações sócio-econômicas
forneçam condições para a
formação e desenvolvimento do indivíduo,
de um novo ser humano.
Os modelos teóricos em Psicologia são
quase todos elaborados a partir de estudos realizados
na classe média e na classe alta e, além
disso, grande parte originária dos países
desenvolvidos da Europa e da América do
Norte. Creio que a ideologia que subjaz a muitos
desses modelos e práticas é a mesma
que orientou a ação dos colonizadores
da América Latina, Ásia e África.
Não estamos com isso negando a validade
universal da pesquisa científica, mas sim
procurando demarcar a presença e a importância
da cultura e das variáveis específicas
dos diversos segmentos de uma sociedade de classes,
subdesenvolvida e explorada. Queremos alertar
e debater sobre a função social
e política da Psicologia Comunitária
e, particularmente, sua forma de ação
no Nordeste.
A reflexão e a prática contidas
nesse trabalho revelam uma necessidade e uma possibilidade
da Psicologia Comunitária estar presente
no esforço de transformação
das condições sócio-econômicas
e psicológicas da população.
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